Artigo sobre a TCPI em jornal diário português

Na edição do suplemento “Valor Económico” de hoje, o jornal diário português “Diário de Notícias”, publica um artigo sobre a TCPI.

O Diário de Notícias é um jornal centenário com uma grande tiragem nacional.

Aqui o texto da entrevista, da autoria dos jornalistas:

TCPI TECNOPROJECTO INTERNACIONAL

HÁ 35 ANOS A PROJETAR E A CONSTRUIR O FUTURO

PELA SUA ELEVADA COMPETÊNCIA, A TCPI TEM VINDO A MARCAR PRESENÇA EM PROJETOS DE ENORME RELEVÂNCIA MUNDIAL, EM DIVERSOS COMPLEXOS INDUSTRIAIS, CENTRAIS ELÉTRICAS (NUCLEARES, CONVENCIONAIS E HIDROELÉTRICAS), GASODUTOS E OLEODUTOS (TERMINAIS PETROLÍFEROS MARÍTIMOS E TERRESTRES E NAVIOS-TANQUE), ESTAÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE LNG, ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS E RESÍDUOS E NAS INDÚSTRIAS DE REFINAÇÃO, PETROQUÍMICA, QUÍMICA, CELULOSE, PAPEL E MINEIRA.

TENDO COMO BASE UMA EQUIPA DE TÉCNICOS COM ELEVADA EXPERIÊNCIA INDUSTRIAL, A TCPI É UMA EMPRESA PORTUGUESA QUE TEM PARTICIPADO NOS MAIS RELEVANTES PROJETOS E OBRAS MUNDIAIS, NAS VERTENTES DE ENGENHARIA, CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO E NAS ESPECIALIDADES DE ELETRICIDADE, INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO.

A TCPI – Tecnoprojecto Internacional é uma empresa de Engenharia, Construção e Manutenção que completa em 2021 o marco dos 35 anos de existência. Fundada em outubro de 1986, a empresa nasceu pelas mãos de José Manuel Brandão e um grupo de técnicos, e integrou o grupo francês Ponticelli em 2019, uma das maiores empresas mundiais do ramo. Liderada por Christophe de Amorim, atual Diretor Geral da TCPI e representante do acionista maioritário. Mas ninguém melhor do que os dois responsáveis para contarem como nasceu e evoluiu este projeto de sucesso, que promete continuar a trilhar um caminho promissor através da participação nos maiores e mais desafiantes projetos internacionais.

Recuando então até há mais de três décadas, José Manuel Brandão decidiu arriscar e formar a entidade com o objetivo de preencher uma lacuna no mercado, pois, considera, “fazia falta uma empresa que reunisse todas estas áreas da engenharia trabalhadas pela TCPI”.

Para prosseguir com esta ideia, o fundador recrutou uma equipa de excelência, constituída por trabalhadores com quem já se tinha cruzado a nível profissional e que tinham passado pelas maiores empresas nacionais: “Não tenho dúvidas em afirmar que a determinada altura tínhamos os melhores técnicos do país”, garante José Manuel Brandão, quanto ao núcleo duro que foi determinante para o sucesso da TCPI.

A expansão e crescimento a entidade fizeram com que fosse englobado novos serviços e presentemente a TCPI opera na área industrial, em projetos de engenharia, construção e manutenção, nas especialidades de eletricidade, instrumentação e automação. “Fomos inovadores, desde logo, porque oferecemos um pacote integrado de serviços e, deste modo, os clientes não têm de negociar com diferentes interlocutores. A especialidade industrial foi também uma das nossas vantagens iniciais” referem os responsáveis, ressalvando, no entanto, que nos últimos anos têm vindo a diversificar as áreas de atividade, nomeadamente para o setor terciário e construção de equipamentos de energia renovável.

Já a união da TCPI com a Ponticelli não foi feita com o objetivo de alargar a atuação do grupo, pois o respetivo core business difere – “a Ponticelli é uma empresa com base de mecânica, explica Christophe de Amorim -, mas sim como um complemento, de modo de capacitar o grupo com a valência de prestação integrada de serviços, ou seja, a realização de um serviço ‘chave-na-mão’. Nesse sentido, a TCPI desenvolve ainda o serviço de manutenção, que lhe garante uma atividade plurianual e maior visibilidade.

PROJETOS DE RELEVÂNCIA MUNDIAL

Atualmente a TCPI está sediada em Porto Salvo, no concelho de Oeiras, tendo ainda delegações em Sines e no Porto, bem como escritórios e representações noutros países, como Bélgica, França, Estónia, Angola, Roménia, República dos camarões, Moçambique, Argélia, Nigéria, Guiné Equatorial, Costa do Marfim e Cabo Verde.

Pela sua elevada competência, a TCPI tem vindo a marcar presença em projetos de enorme relevância mundial, em diversos complexos industriais, centrais elétricas (nucleares, convencionais e hidroelétricas), gasodutos e oleodutos (terminais petrolíferos marítimos e terrestres, e navios-tanque), estações de armazenamento de LNG, estações de tratamento de águas e resíduos e nas indústrias de refinação, petroquímica, química, celulose, papel e mineira. “Desde cedo que o mercado externo foi uma aposta da TCPI”, explica o sócio português. Logo em 1998 iniciou a internacionalização com um projeto em Angola, tendo passado depois pela Roménia, Rússia, Sérvia, França, Bélgica, Moçambique, República dos Camarões, Guiné Equatorial e Costa de Marfim, podendo afirmar já ter estado presente em projetos um pouco por todo o mundo, desde China, Macau, Coreia do Sul, México, Brasil, Trinidad e Tobago, Guiné-Conacri, Argélia, Espanha, Ruanda, Grécia, Turquia, Irão, Síria entre mutos outros. “Sempre fomos atrás dos investimentos. Sempre estivemos atentos aos negócios, não só em Portugal, como pelo mundo. Desde o ano 2000 que a empresa fatura cerca de 80% no exterior. Chegámos a ter projetos em 13 países diferentes em simultâneo”, explicam os dois responsáveis. Quanto aos trabalhos internacionais mais emblemáticos, a TCPI conta com um portefólio muito rico. “Estivemos sete anos em Chernobyl, a fazer supervisão de construção e engenharia de segurança. As atividades nucleares são um verdadeiro desafio, mas também o são os trabalhos nas petrolíferas, por exemplo. Estivemos também na Galp de Sines, fizemos o projeto da Valorsul, ligado à Expo98. Marcámos presença numa obra numa plataforma química, em França (HEXCEL Instrumentação) e na refinaria da ExxonMobil, em Antuérpia, na Bélgica. Ainda a TCPI colaborou no projeto da central geotérmica nos Açores, e por exemplo no projeto de exploração e transporte de gás na ilha de Sakaline a norte do Japão, onde ocorrem temperaturas extremas, e realizou ainda o projeto no Terminal de LNG de Fos sur Mer em França e do Terminal de LNG do Soyo em Angola. No âmbito das energias fotovoltaicas, temos uma filial pertencente ao grupo Ponticelli que ganhou um projeto a Norte de Lisboa para a criação deste tipo de energia, para 2021/2022”.

ENCONTRAMOS SEMPRE SOLUÇÕES

A confiança, capacidade de resolução de problemas a qualidade do trabalho e da equipa técnica são os principais elementos diferenciadores da TCPI destacados pelos seus dois líderes, que justificam: “Elaboramos projetos de elevados níveis de dificuldade e isso só é possível graças à nossa equipa de profissionais muito qualificados que nos tem acompanhado. Além disso, estes grandes projetos precisam de certificações de qualidade, segurança, ambiente e formação – por exemplo, para trabalhar numa plataforma petroquímica não permitem qualquer empresa ou funcionário que não seja qualificado, e, como tal, sempre investimos muito na formação. Todos estes requisitos são patamares que foram sendo alcançados e conquistados”. Com uma história preenchida de sucessos e desafios, a TCPI tem crescido com base num percurso sustentado, fruto de uma excelente gestão e visão estratégica, porém o apoio da Ponticelli assumiu a maior relevância enquanto uma base de apoio extra e fonte de potencialização de contactos e negócios.

O futuro da TCPI passa por estar sempre presente nos maiores projetos internacionais, mas os responsáveis adiantam ainda outros objetivos: “A ideia é renovar as gerações da empresa, criando uma boa base especializada de membros novos para a equipa. Além disso, vamos continuar a acompanhar os projetos e queremos manter o equilíbrio entre projetos novos e de manutenção, acompanhando o crescimento da TCPI juntamente com o da Ponticelli, com uma componente muito relevante de minimização de riscos geopolíticos, tendo em conta a nossa forte presença internacional”.